terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Duas alternativas
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver cerca de 70 anos. Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos, suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas, das quais se alimenta. O bico, alongado e pontiagudo, se curva. Apontando contra o peito, estão as asas, envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, e, voar, aos 40 anos, já é bem difícil!
Nessa situação a águia só tem duas alternativas: deixar-se morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá recolher-se, em um ninho que esteja próximo a um paredão. Um lugar de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno. Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Espera nascer um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas. Com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas. E, só após 5 meses, “renascida”, sai para o famoso voo de renovação, para viver, então, por mais 30 anos.
Muitas vezes, em nossas vidas, temos que nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Devemos nos desprender das (más) lembranças e companhias, (maus) costumes, e outras situações que nos causam dissabores, para que continuemos a voar. Um voo de vitória. Somente quando livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Destrua, pois, o bico do ressentimento, arranque as unhas do medo, retire as penas das suas asas dos maus pensamentos e alce um lindo voo para uma nova vida. Um voo de vida nova e feliz.
sábado, 21 de novembro de 2009
Entrevistei o jornalista JG da rádio Uirapuru e apresentador do programa Repórter do Povo. Tem 40 anos de história na rádio passofundense recebendo vários prêmios como locutor destaque e o mais ouvido da região.
“ Buscar a notícia e a verdade, aonde ela estiver com quem for, mesmo que essa verdade seja uma mágoa para mim.”
JG
TÁSSIA LAUXEN: Como o Senhor iniciou a carreira como jornalista? Teve algum incentivo que o levou a seguir a profissão?
JG: Foi o próprio rádio, escutado muito o rádio. Eu tinha sonho em ser radialista, repórter,locutor, desde pequeno. Comecei com 14 anos de idade na rádio Itaqui, da cidade de Itaqui, essa rádio foi fechada pela ditadura de 1964.
TL: Teve alguém em que o senhor se espelhou para ser jornalista?
JG: Todos os locutores daquela época Vilamar Machado, locutores da rádio Farroupilha, eu ouvia em Uruguaia e ficava maluco, eu queria ser um deles e trabalhar na rádio Farroupilha. Depois da Rádio Itaqui com 17 anos fui trabalhar na Rádio Farroupilha, em Porto Alegre, fiquei 7 anos lá.
TL: Qual o momento na sua profissão que o senhor considerada que foi o mais difícil?
JG: O mais difícil foi a época da ditadura, tinha que medir as palavras, jamais eu poderia fazer um programa como eu faço hoje. A censura vinha pra cima e não era uma censura leve, eles não deixavam a gente fazer. As noticias quem passavam eram os do governo.
TL: Qual a reportagem que marcou a sua carreira?
JG: Teve duas, uma quando o Papa veio em 1980, que eu transmiti. E também na estada do prefeito de São Ângelo Dom Pinheiro na Fenasoja 1978.
TL: E o que o senhor tem a dizer sobre o Diploma de Jornalista que está sendo tão debatido?
JG: Sou a favor. Por que eu não fui beneficiado por não ter um curso superior de jornalista. Eu tive que aprender com a vida, trabalhando, confesso que até hoje não sei nada, o que eu sei é na prática do dia á dia. Eu não tenho a teoria do jornalismo. O diploma de jornalismo ele é tão importante como um diploma para qualquer outra profissão, seja para médico, advogado. É preciso se dar conta que não podemos deixar profissionais despreparados e desqualificados para o mercado de trabalho.
TL: O que o senhor acha eu é essencial para ser um ótimo profissional, assim como o senhor, na área comunicativa?
JG: Independência. Independente que eu digo é ter a sua opinião própria e não ter medo de expor a verdade.
TL: O que o senhor tem a dizer aos novos jornalistas que estão vindo?
JG: Como o ditado já diz “se conselho fosse bom não seria de graça” (risos). Em primeiro lugar a pessoa tem que gostar do que está fazendo, não conheço nenhum jornalista ou radialista que seja bom e não goste da profissão. É preciso ter paixão, eu sou apaixonado pelo que faço. Acordo pela manhã com dois rádios ligados, jornais na minha casa e a televisão ligada nos noticiários. Quero chegar na rádio e passar tudo o que eu sei para o ouvinte, qualquer dúvida do ouvinte nos temos obrigação de responder. Resumindo é preciso paixão!
RESPOSTAS RÁPIDAS:
LIVROS: livros de reportagens, A comunicação no Brasil, Jô Soares, História de Roberto Marinho, Silvio Santos.
FRASE: “ Buscar a notícia e a verdade, aonde ela estiver com quem for, mesmo que essa verdade seja uma mágoa para mim.”
“Se quiseres conhecer o mundo cuida da tua aldeia”
Por Tássia Lauxen
Bullying: será que realmente você sabe o que é?
- Colocar apelidos;
- Ofender a família;
- Depreciar a vítima por raça, religião, situação econômica, orientação sexual;
- Ridicularização por a vítima ser gorda, ter espinhas, usar óculos ou ter algum tipo de deficiência;
- Dominar a vítima, exigindo que faço tudo a que for submetido;
- Amedrontar;
- Agredir;
- Chutar;
- Quebrar pertences pessoais.
Também há o Cyberbullying, que consiste em criar páginas falsas na internet sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos.
O bullying pode ocorrer em qualquer lugar, na escola, na universidade, na rua, entre vizinhos, no local de trabalho.
A vítima dessa prática de violência pode sofrer inumeros problemas psicológicos como:
- perda da auto-estima;
- desmotivação para estudar, trabalhar;
- medo;
- dificuldades na aprendizagem;
- deficit de concentração;
- depressão;
- estresse;
- distúrbios psicossomáticos;
- podendo cometer o suícidio.
É inadimiscível que isso ocorra em nossa sociedade e nenhuma providência seja tomada. Autoridades, professores, sociedade em geral, fingem que nada está acontecendo e não percebem que seus filhos podem estar sendo vítimas de bullying.
Como professora, percebo muito bem essa realidade na sala de aula, crianças não querem voltar á escola, pois, temem a agressão dos colegas tanto física como verbal. Irão crescer traumatizados, com a auto-estima ferida, sem contar com nenhum auxílio fora da sala de aula.
Sabe aquelas brincadeiras que ás vezes consideramos "sem importância", é exatamente nessas atitudes "bobas" que se caracteriza o bullying.
Cuidado com as suas atitudes!
Ah... você chama seu colega de "GORDO, QUATRO OLHOS , CRENTE, CDF, BURRO, NERD, MONTE" e pensa que é só uma brincadeira. Engana-se você está práticando violência e ferindo o emocional de alguém.....